Conheça mais sobre o Liquido Cefalorraquidiano

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O líquido cefalorraquidiano, também conhecido pela sigla LCR é um fluido aquoso que circula e está junto ao espaço intracraniano. Com o avanço da medicina brasileira é possível fazer exames desse material e com precisão descobrir sobre inúmeras doenças.

Função do líquido cefalorraquidiano

O líquido cefalorraquidiano fornece nutrientes para o cérebro, protegendo as células cerebrais e removendo os produtos da atividade do sistema nervoso.

Funcionamento

A irrigação do cére­bro é feita mediante artérias que atravessam a substância cerebral, revestidas pela pia-máter; algumas chegam até o epêndima, que re­veste o interior dos ventrículos, e aí dividem-se em complicadas re­des de vasos capilares. Dentro das cavidades, os capilares passam a ser revestidos pelas células do epêndima, e é esse conjunto que recebe o nome de plexo coróide.

Aí o líquor é ativamente secretado pelas células do plexo coróide, em particular no interior dos ventrí­culos laterais. Imediatamente começa o processo de circulação: o líquor caminha de um para outro ventrículo e depois dirige-se ao espaço subaracnóideo.

O líquor é absorvido em grande parte nos seios durais, onde as vilosidades aracnóideas projetam-se para o interior do espaço dural (da dura-máter) e para as veias espinhais. Assim, provavelmente por um mecanismo de filtração e osmose, o líquor que chegou até aí é novamente reabsorvido pelo sangue, caindo na circulação venosa.

 

Pressão do líquor

A pressão do líquor varia de acordo com o equilíbrio entre a velocidade de secreção e a de absorção. Um aumento da pressão venosa, que ocorre por exemplo quando se tosse ou se grita, pre­judica sua absorção e eleva a pressão do líquor no interior das cavidades. Por isso, um acesso de tosse intensa pode acabar numa dor de cabeça.

A pressão do líquor no interior dos ventrículos cerebrais e ou­tras características dessas cavidades podem ser estudadas por meio da ventriculografia. Consiste em fazer uma pequena trepanação (abertura) no crânio, por onde é introduzida uma fina agulha até um ventrículo lateral. Evidentemente, a punção é feita numa área cerebral que não ofereça riscos.

Em seguida, parte do líquido in­terno é substituída por ar. Feito isso, são tiradas radiografias que revelam a condição exata dos ventrículos.

Fonte: Anatomia do Corpo

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