A respiração é a chave para a harmonia interior e exterior.
E o estresse influência fortemente a nossa forma de ser, o nosso estado mental e a nossa saúde. Muitas das doenças de hoje são o resultado do stress: depressão, ansiedade, irritabilidade, problemas de pele, alterações energéticas, distúrbios alimentares, problemas de sono, doenças mentais ou emocionais, hipertensão, dependência de álcool e tabaco, dependência de drogas e assim por diante. A respiração é o perfeito antídoto.
Existem dois meios de se colocar ar nos pulmões:
– No estilo barriga para dentro, peito para fora, que é a respiração torácica.
– Através do diafragma, que é a respiração abdominal.
Observe uma criança pequena a dormir. Veja como a barriguinha sobe e desce calmamente. Esta é a respiração diafragmática ou abdominal. Quando se enche o peito de ar, encolhe-se a barriga, e usa-se apenas a musculatura do tórax. Este é o tipo de respiração de quem faz um exercício físico intenso.
E é também o tipo de respiração de quem está sob pressão. Neste último caso, ocorre uma superficialização dos movimentos, entra menos ar em cada movimento, mas com um grande número de inspirações e expirações. O resultado é acumulação de ar viciado, pobre em oxigénio, além da tensão muscular. Já a respiração diafragmática ocorre em situações de calma e, muito importante, é capaz de diminuir a reação de alarme.
Antes de modificar o seu padrão de respiração, passe a observá-lo:
Veja como respira quando está sob pressão ou stress, e aqui vale tanto um susto no trânsito quanto uma reunião de trabalho. Na sequência, procure verificar a sua respiração quando está cansado, quando acorda e no final do dia. Nesta fase, não modifique. Apenas observe.
Num local calmo, em casa, passe a provocar a respiração diafragmática, da seguinte maneira:
Deite-se e coloque uma mão na barriga, logo em cima do umbigo e outra no peito. Inale muito lentamente e procure fazer da sua barriga um balão a encher. A mão da barriga deve subir e a mão do tórax deve mexer-se muito pouco. Respire com muita calma, de maneira regular e suave. Expire lentamente, na mesma velocidade que inspirou. Deixe sair todo o ar. Se aguentar, fique um ou dois segundos antes de começar um novo ciclo.
Se alguns pensamentos começarem a interromper a sua concentração, poderá contar o tempo que passa, como um mil, dois mil, três mil, etc; pois cada um destes números cantados mentalmente equivalem aproximadamente a um segundo. Outra maneira é desenhar também na mente um círculo que se completa a cada ciclo de respiração, imaginando metade na inspiração e metade na expiração, é também normal no início sentir algumas tonturas.
Esta prática é facílima e irá monitorar as situações de estresse!
Quando dominar esta técnica conseguirá desencadear a respiração e passar a empregá-la em situações de tensão sem ninguém notar.
Fonte: Saúde e Equilíbrio