O coração tem mais um aliado na investigação dos problemas nas artérias: a Angiotomografia de Coronárias. Trata-se de um exame não-invasivo que analisa as artérias e consegue identificar obstruções, malformações vasculares e, ainda, avaliar o funcionamento do miocárdio.
São 64 fileiras de detectores que cobrem uma grande área do coração e permite imagens mais detalhadas e em alta resolução.
De acordo com dr. César Nomura, radiologista do Hospital Israelita Albert Einstein, este exame é realizado por um equipamento de tomografia computadorizada de última geração, presente somente em poucos hospitais. “São 64 fileiras de detectores que cobrem uma grande área do coração e permite imagens mais detalhadas e em alta resolução”, explica o radiologista.
A grande vantagem desse novo exame é o fato de não ser invasivo, ou seja, é possível analisar as artérias sem necessidade de introdução de cateter, como no cateterismo, utilizando-se para isso uma veia periférica no antebraço com infusão do contraste iodado. Isso não quer dizer que um exame substitua o outro. “Muitas pessoas acabam fazendo essa confusão, achando que a angiotomografia substituirá o cateterismo. Isso não é possível, pois o cateterismo é um método terapêutico, e a angiotomografia um método diagnóstico. O novo exame contribui para o diagnóstico e, diante do resultado, o paciente poderá ou não precisar de um cateterismo”, analisa Nomura.
A angiotomografia esta indicada quando houver suspeita de doença coronariana, como história familiar de infarto do miocárdio, fatores de risco para coronariopatia, e também nos casos de dor no peito atípica, no acompanhamento de cirurgias cardíacas de revascularização (pontes de safena), entre outras.
O novo exame também tem se mostrado bastante eficiente na identificação de cálcio nas paredes das artérias, o chamado score de cálcio. Essa é mais uma forma de investigar se há ou não risco de obstrução nas artérias e fazer o diagnóstico precoce de doença coronariana. Com o diagnóstico em mãos, mesmo que a calcificação não apresente perigo, é possível começar o tratamento e evitar problemas futuros.
Cardiologia no Einstein
A Angiotomografia já faz parte dos exames oferecidos pelo Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Antes de realizar o exame, o paciente recebe solução de contraste iodado na veia, da mesma forma que o faz para os outros exames tomográficos. Por conta da aplicação do contraste é necessário que o paciente esteja em jejum de 4 horas. O exame é realizado em poucos minutos.
O objetivo é resolver com eficiência o problema do paciente que chega ao Pronto Atendimento ou ao Centro de Diagnóstico, para um check-up
Além desse inovador exame, o hospital ainda oferece outros 12 específicos para o coração. Essa bateria de exames diagnósticos faz parte do Programa de Cardiologia do HIAE. “O objetivo é resolver com eficiência o problema do paciente que chega ao Pronto Atendimento ou ao Centro de Diagnóstico, para um check-up”, afirma Dr. Carlos Serrano Jr., cardiologista do Hospital.
De acordo com o médico, no Einstein, o paciente encontra segurança e rapidez no seu tratamento. “Quando falamos de coração um minuto é muito tempo”, afirma Serrano. Por isso, há cardiologistas 24 horas no hospital para atender com exclusividade quem dá entrada no Pronto Atendimento. Há, também, uma Unidade de Terapia Intensiva, específica para pacientes com problemas do coração.
Precisão e rapidez também ocorrem no check-up. Os pacientes que nunca tiveram problemas cardíacos, os chamados ‘primários’, recebem a mesma atenção e cuidados que são dispensados aos pacientes com histórico da doença. “Atuamos também na prevenção e na diminuição dos fatores de risco”, afirma Dr. Serrano.
Por isso, todos os exames, relativos ao coração, realizados no Centro de Diagnóstico Einstein, são acompanhados por especialistas. “Fazemos o possível para que o paciente saia do nosso hospital ou do Centro de Diagnóstico Einstein com seu problema cardíaco resolvido. Essa é a nossa missão”, finaliza o médico.
Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein.
Colaboração
KipCor – Cirurgiões Cardiovasculares