Gravidez e vacinação

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A vacinação desempenha um papel crucial na proteção das gestantes e de seus bebês. Isso ocorre porque, durante a gravidez, as mulheres ficam mais vulneráveis a infecções devido às mudanças em seu sistema imunológico. É comum que algumas gestantes se sintam inseguras em relação à vacinação nesse período, uma vez que passam a zelar não apenas por sua própria saúde, mas também pela saúde do bebê.

Atualmente, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomenda três vacinas durante o período gestacional:

  • Influenza (gripe): Devido à imunidade reduzida, as mulheres grávidas e aquelas que recentemente deram à luz apresentam uma maior propensão a desenvolver gripe. Por essa razão, é crucial que elas sejam imunizadas durante qualquer estágio da gestação.
  • Hepatite B: Se a mãe contrair a doença em proximidade ao momento do parto, existe o risco de o bebê desenvolver uma infecção crônica no fígado. Por essa razão, a vacina contra a hepatite B é igualmente fundamental e não deve ser negligenciada pelas gestantes.
  • Tríplice bacteriana (dTpa): Sua aplicação é essencial para prevenir a transmissão de doenças ao recém-nascido e para garantir sua segurança durante os primeiros meses de vida, até que ele alcance a idade apropriada para receber sua própria imunização.

Algumas vacinas são contraindicadas durante a gravidez, como a vacina tríplice viral que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, a da dengue e do HPV. No entanto, outras vacinas são seguras e recomendadas pelas autoridades médicas. Um exemplo é a vacina dTpa, que é administrada a partir da 20ª semana de gravidez e a cada gestação subsequente. Além de proteger contra difteria e tétano, essa vacina também é eficaz contra a coqueluche, uma doença bacteriana que pode ser fatal para bebês com menos de 1 ano.

Ao receber a vacina dTpa, a gestante tem a oportunidade de transferir anticorpos para o bebê por meio da placenta, proporcionando proteção nos primeiros meses de vida, até que o bebê possa ser vacinado contra essas doenças. Além disso, a alta taxa de vacinação entre as gestantes contribui para evitar surtos de doenças, protegendo também os bebês que ainda não foram completamente imunizados.

No entanto, é importante destacar que cada caso é diferente e que cada gravidez tem suas particularidades. Dessa forma, o acompanhamento médico é ideal e indispensável para as mulheres grávidas que desejam receber orientações sobre a vacinação. O médico poderá avaliar o histórico da gestante, a saúde do bebê e outros fatores para determinar quais vacinas são adequadas para cada situação.

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