Enxaqueca

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Dentre os muitos tipos de dor de cabeça recorrente, a enxaqueca é a mais importante, tanto pela frequência, quanto pela  intensidade.

A enxaqueca caracteriza-se por episódios repetidos de dor de cabeça intensa, geralmente latejante, atingindo mais o lado direito ou esquerdo da cabeça (hemicrania), acompanhada ou não de náuseas, vômitos, alterações visuais e outras sintomas, mais conhecidos, como:

  • Dor de cabeça
  • Inchaço no rosto, principalmente ao redor dos olhos
  • Moleza
  • Náuseas
  • Nariz escorrendo e entupido
  • Sensibilidade à luz, barulho e cheiro
  • Sudorese
  • Tonturas

Porém a lista não para por ai, existem muitos outros sintomas causados pela enxaqueca que são menos conhecidos e as vezes até confundidos, veja quais são:

  • Agressividade e irritabilidade altas
  • Alterações da atenção, concentração e memória
  • Aura visual, sensorial ou motora
  • Cegueira parcial
  • Diarreia
  • Dificuldades para falar
  • Diurese
  • Formigamentos na face e corpo
  • Fraqueza
  • Medo
  • Pânico
  • Pressão arterial alteradas
  • Retenção de líquido
  • Sensação de cabeça pesada ou leve
  • Sensação de estar enlouquecendo
  • Sensação de ouvidos tampados
  • Sensação de que algo está “escorrendo” pela cabeça
  • Sensação de que algo está caminhando pelo couro cabeludo
  • Temperatura do corpo alterada
  • Visão de pontos brilhantes, embaçada ou dupla
  • Visão embaçada
  • Vômitos

Listamos aqui outros fatores que podem contribuir para que ocorram as crises da Enxaqueca.

Excesso de Preocupações no dia a dia

As pessoas que se preocupam demais durante a rotina sobrecarregam o cérebro. Ansiedade, tensão e estresse fazem que o corpo mude sua forma de agir. Tal mudança faz com quem tem tal doença aumente seu número de estímulo, algo que mexe com todo o corpo, pressão arterial e etc. Com tanta aceleração interna, a cabeça começa a doer fortemente.

Analgésicos em exagero

O excesso de medicamentos pode causar dependência na pessoa. Assim o corpo sempre vai reproduzir a dor pela falta daquele remédio. Sendo assim é importante tomar medicamentos de acordo com o que foi receitado por um profissional da saúde. Se você toma analgésicos simples por mais de 15 dias ao mês e complexos, por mais de 10 dias, o seu organismo pode se viciar facilmente.

 Sem horários para dormir

O horário certo para dormir é a noite. Dormir poucas horas até voltar a rotina é prejudicial aos que sofrem da enxaqueca, assim como também dormir demais. É preciso descansar o período correto e ficar de olho frente a agitação durante o descanso.

Sedentarismo

Uma vida sem exercícios físicos contribui para que aconteçam ainda mais crises. Assim quando não se está passando por uma, (pois isso significaria piorar o seu estado) é importante fazer esportes. Caminhadas, corridas, natações se mostram predominantes para que aconteça a melhora do paciente.

 Péssimos hábitos alimentares

Cada corpo e organismo é diferente, assim sendo é preciso entender quais são os alimentos que prejudicam e ajudam você. Mas produtos enlatados e embutidos, alimentos gordurosos e também frutas cítricas estão entre os que mais afetam os enxaquecosos. Evite-os. Alimente-se entre três e três horas que seu corpo vai funcionar bem e assim evitará mais dores de cabeça, literalmente.

 Ciclo hormonal feminino

Quando a mulher vai chegando próximo aos períodos da menstruação, os seus hormônios se alteram e podem causar crises. Entretanto é importante salientar que cada mulher é diferente e pode acontecer que passe pelo período sem nenhum problema.

Outros tipos comum de dor de cabeça e dor facial são: cefaleia tensional e neuralgia de trigêmeo.

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Cefaleia ou Dor de Cabeça

Embora as queixas dos pacientes sejam muito características, nem sempre o diagnóstico é fácil, pois pode se associar, no mesmo indivíduo, outros tipos comuns de dor de cabeça, como a cefaleia tensional (estresse), as dores de cabeça secundárias a sinusite, hipertensão arterial, disfunção da articulação têmporo-mandibular (ATM) e outras causas.

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da enxaqueca exige a diferenciação e exclusão de doenças associadas, por vezes mais graves, como distúrbios circulatórios cerebrais, meningite, crises hipertensivas, etc.

Por isso, são feitos exames subsidiários que, em geral, vêm normais nos casos de enxaqueca.

O eletroencefalograma (EEG), com ou sem estudo quantitativo e mapeamento topográfico, costuma também ser normal, embora existam formas de epilepsias, como a epilepsia parcial primária associada à cefaleia com foco occipital, que costumam mostrar alterações eletroencefalográficas localizadas.

Como é feito o tratamento?

O tratamento das enxaquecas é feito evitando-se os fatores desencadeante, como determinados alimentos (queijo, vinho, chocolate, comida oriental – temperada com glutamato – Ajinomoto).
O jejum prolongado, a falta de sono e, principalmente, a tensão emocional (estresse) que muitas vezes constitui- se no principal agente desencadeante.
O uso de hormônios (pílulas anticoncepcionais, por exemplo) podem desencadear crises de enxaqueca, associando-se, raramente, a fenômenos trombóticos cerebrais (derrames).

O tratamento medicamentoso é feito por ocasião da crises com analgésicos comuns, no início, ou medicamentos específicos, quando necessário. Se a frequência das crises for muito grande utiliza-se medicação preventiva, de uso contínuo, ansiolíticos, antidepressivos e, mais recentemente, drogas antiepilépticas.

Para mais informações sobre tratamento acesse: https://maestrosaude.com.br/destaques/os-tratamentos-para-a-enxaqueca/

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